Lipostabil aventis

O Lipostabil aventis é um remédio que tem fosfatidilcolina na sua composição, também conhecida por desoxicolato de sódio, uma substância que é indicada para o tratamento e prevenção da embolia gordurosa, uma condição grave em que pequenos pedaços de gordura entopem os vasos sanguíneos, podendo causar infarto, AVC ou embolia pulmonar, por exemplo.

Porém, este medicamento também foi importado da Europa e usado por clínicas de estética com o objetivo de queimar gordura localizada, já que foi observado que, quando injetado debaixo da pele, era capaz de eliminar pequenos acúmulos de gordura.

Embora a comercialização deste medicamento, assim como a propaganda para fins estéticos e o seu uso em clínicas de estética e outros estabelecimentos, tenha sido proibido pela Anvisa em 2002, existem alguns lugares que continuam fazendo uso indevido da substância, o que pode colocar a saúde em risco, especialmente porque não existem estudos que comprovem a eficácia e segurança da fosfatidilcolina para a queima de gordura.

Para que serve Lipostabil aventis

Originalmente, o Lipostabil aventis é indicado para o tratamento da embolia gordurosa, para eliminar pequenas obstruções que podem estar impedindo a circulação do sangue nos vasos.

No entanto, este medicamento também é ilegalmente utilizado para eliminar a gordura localizada, especialmente na região do abdômen, quadril, pescoço e pálpebras.

Possíveis efeitos colaterais Lipostabil aventis

Alguns dos efeitos colaterais que podem se manifestar com o uso de Lipostabil incluem dor intensa, inchaço no local, queimação na região, náuseas, anorexia, diarreia, depressão, aumento de peso, arritmias, hipotensão e fraqueza.

Segundo a Anvisa, qualquer empresa que comercialize o produto será multada e em casos extremos, o estabelecimentos poderá ser encerrado.

Porque foi proibido pela Anvisa?

O Lipostabil aventis nunca foi aprovado pela Anvisa para qualquer tipo de uso, mesmo para o tratamento ou prevenção da embolia gordurosa. Já em relação ao seu uso para eliminar gordura localizada, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária indica que não existem quaisquer estudos que comprovem sua segurança.